Olimpíada de Ciências da Floresta de Caxiuanã

Olimpíadas de Ciências da Floresta de Caxiuanã: Unindo Saberes para Transformar Comunidades

A história das Olimpíadas de Ciências teve início em 1993, quando o Museu Paraense Emílio Goeldi implantou a base de pesquisa ECFPn na Floresta Nacional de Caxiuanã. Reconhecendo as dificuldades educacionais e a importância das comunidades no entorno da Estação, em 2002, o projeto estabeleceu uma parceria com ações de desenvolvimento comunitário, culminando no evento que hoje é conhecido como Olimpíada de Ciências. Desde então, estudantes da educação rural e ribeirinha têm vivenciado a ciência de forma prática, e os professores são convidados a imergir no conhecimento científico em suas práticas educacionais.

Em 2019, a última edição das Olimpíadas trouxe o tema “Bioeconomia e sustentabilidade: navegando entre os rios da floresta”, buscando estimular a iniciação científica dos alunos, sempre considerando sua realidade local.

O projeto conta com o apoio de órgãos governamentais e da Coordenação de Educação do Museu Goeldi, além da colaboração voluntária de diretores de escolas, professores, alunos e a comunidade local. Todos trabalham juntos em prol do desenvolvimento social e científico dessas regiões, tornando as Olimpíadas de Ciências da Floresta de Caxiuanã uma verdadeira força transformadora para as comunidades envolvidas.

Ampliando Horizontes e Transformando Realidades em Caxiuanã

As Olimpíadas de Ciências da Floresta de Caxiuanã são muito mais do que um evento científico; é um projeto de divulgação científica e inclusão social que promove um encontro único entre Ciência, Tecnologia e o conhecimento tradicional e popular. Atendendo a uma demanda educacional e social, o projeto engloba escolas das comunidades de Melgaço e Portel, proporcionando uma experiência enriquecedora para alunos, professores e comunidades locais.

O cerne do projeto reside na interação entre pesquisadores e comunidades, onde saberes tradicionais são compartilhados e enriquecidos com o conhecimento científico. Durante 5 dias, os participantes se hospedam na ECFPn, imersos em oficinas, caminhadas na trilha, sessões de vídeos, teatro, palestras e atividades esportivas. Tais atividades são coordenadas por uma equipe de voluntários, profissionais de diversas áreas da ciência, proporcionando uma abordagem abrangente e diversificada.

Após a experiência nas Olimpíadas, alunos e professores retornam às suas comunidades de origem, onde realizam exposições sobre o que vivenciaram, ampliando e adaptando a proposta da olimpíada às necessidades locais, de forma inovadora e aplicável à realidade de cada um.

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